Aterros sanitários e lixões: diferenças e impactos

 Resumo:

Aterro é solução. Lixão é problema — e crime ambiental.

Introdução

Você sabe para onde vai o lixo que produzimos todos os dias? A forma como descartamos os resíduos sólidos pode impactar diretamente a saúde pública, o meio ambiente e até a economia. Nesse contexto, entender a diferença entre aterros sanitários e lixões é fundamental para qualquer cidadão — e especialmente para profissionais das áreas de saneamento ambiental e gestão de resíduos.

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O que é um aterro sanitário?

O aterro sanitário é uma solução tecnicamente planejada para o destino final do lixo. Ele conta com:

• Impermeabilização do solo para evitar a contaminação do lençol freático;

• Sistema de drenagem de chorume, o líquido resultante da decomposição dos resíduos;

• Captação e queima de gases, principalmente o gás metano (CH₄), que é inflamável e perigoso;

• Cobertura periódica dos resíduos com camadas de terra para evitar proliferação de vetores (moscas, ratos, etc.).

É a forma ambientalmente adequada de disposição final de resíduos, prevista pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010).

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E o que é um lixão?

Já o lixão é uma área onde o lixo é descartado sem qualquer tratamento, controle ou proteção ambiental. Nele:

• Não há impermeabilização do solo, o que contamina o subsolo e os cursos d’água;

• O chorume escorre diretamente para o meio ambiente;

• Gases tóxicos são liberados sem controle;

• A área atrai vetores de doenças, colocando em risco a saúde de toda a população ao redor.

Além disso, manter lixões ativos é crime ambiental e desrespeita as normas da legislação vigente.

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Quais são os impactos dos lixões?

• Ambientais: poluição do solo, da água e do ar;

• Sociais: surgimento de comunidades vivendo da coleta informal em condições insalubres;

• Econômicos: custos com saúde pública e recuperação ambiental;

• Legais: penalizações para prefeituras e gestores públicos.

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O papel dos técnicos em saneamento ambiental

Profissionais da área são responsáveis por:

• Monitoramento da qualidade ambiental ao redor dos aterros;

• Fiscalização de áreas irregulares;

• Projetos de remediação ambiental e encerramento de lixões;

• Educação ambiental da população sobre o descarte correto.

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Lixo no lugar certo protege o futuro. Diga não ao lixão!